A Esteatose Hepática, mais conhecida como gordura no fígado, é um problema bem comum. Apesar de as suas causas ainda serem desconhecidas, acredita-se que alguns fatores podem contribuir para o seu surgimento, é o caso do colesterol alto, da obesidade, da ingestão de bebida alcóolica em excesso e diabetes, por exemplo.
No entanto, o problema de acúmulo de gordura no fígado pode ser tratado com uma mudança na dieta, e também com a prática de exercícios físicos regulares.
Porém, seguir à risca o que for determinado é fundamental, para que o problema não evolua para algo mais grave, como é o caso de uma cirrose, por exemplo.
Continue lendo para saber mais sobre Esteatose Hepática – Gordura no fígado: um mal silencioso.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE ESTEATOSE HEPÁTICA
A Esteatose Hepática é dividia em 4 tipos diferentes. Sendo assim, cada um deles tem as suas próprias características, causas e grau de gravidade. Portanto, confira abaixo cada um deles:
1 – Esteatose hepática simples: nesse caso, o acúmulo de gordura no fígado é tido como uma situação inofensiva. Normalmente, não apresenta nenhum sintoma. Aliás, o problema costuma ser descoberto por meio de um exame de sangue de rotina.
2 – Esteatose hepática simples: nesse caso, além do acúmulo de gordura no fígado, o mesmo costuma inflamar, podendo fazer com a barriga fique inchada e dor no lado direito do abdômen.
3 – Fibrose hepática: a gordura e a inflamação podem levar a alterações não só no fígado, como também nos vasos sanguíneos à sua volta. Porém, o fígado continua funcionamento normalmente.
4 – Cirrose Hepática: considerada a fase mais grave dessa doença, e que acontece depois de anos de inflamação. Em síntese, ela se caracteriza como uma alteração que acomete todo o fígado, levando à redução no seu tamanho, e fazendo com que o órgão fique com uma forma bem irregular.
Dessa maneira, a cirrose hepática é uma doença tão grave, que pode acabar evoluindo para a morte do fígado, ou para um câncer. Com isso, pode ser preciso submeter o indivíduo a um transplante de órgão.
Em suma, é muito avaliar não apenas a quantidade de gordura presente no fígado, como também se há inflamação ou não. Afinal de contas, esta é o motivo principal que leva à morte das células do fígado.
Assim, para uma avaliação do estado da doença, de como ela está progredindo, pode ser feita por um exame chamado lastografia hepática. Ele é bem simples, rápido e eficaz. Além disso, não causa nenhuma dor.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA
Ainda não se tem muito conhecimento sobre as reais causas da Esteatose Hepática. Dessa forma, o que levar a esse problema é motivo de estudos e de várias pesquisas.
Porém, de acordo com especialistas, acredita-se que o surgimento da Esteatose Hepática possa estar ligado ao desequilíbrio existente entre o consumo de gordura, e a sua síntese pelo corpo. Assim como o uso dessa gordura e a sua eliminação também.
Enquanto isso, esse desequilíbrio poderia estar ligado a condições nutricionais, genéticas e ambientais.
No entanto, ainda que não conheçamos, de fato, as reais causas da Esteatose Hepática, é sabido que quem consome bebida alcóolica apresenta um risco muito maior de acumular gordura no fígado. Além disso, há outros fatores de risco também, e que devem ser observados com atenção. São eles:
- Pessoas com mais de 50 anos de idade;
- Pressão alta;
- Hipotireoidismo;
- Colesterol alto;
- Obesidade;
- Diabetes tipo 2;
- Ser um fumante.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS
Em geral, a Esteatose Hepática não costuma apresentar nenhum sintoma quando ainda se encontra nos primeiros estágios. É por esse motivo que essa doença é conhecida como um mal silencioso.
Afinal de contas, ela costuma ser descoberta por acaso, quando o indivíduo se submete à exames para tratar outros problemas de saúde.
Contudo, quando já está em estágios mais avançados, a Esteatose Hepática costuma causar dores no lado direito do abdômen, na parte superior; bem como vômitos e enjoos, mal-estar, perda de peso sem motivo aparente, cansaço, dentre outros.
No caso de a doença evoluir para uma cirrose, ela também pode causar inchaço na barriga, nos tornozelos e nas pernas; coceira pelo corpo, e fazer com que a pele e os olhos fiquem com um tom amarelado.
COMO TRATAR A ESTEATOSE HEPÁTICA
A mudança na dieta é a principal forma de tratar o acúmulo de gordura no fígado. Assim como a prática regular de exercícios físicos. Além disso, evitar o consumo de bebida alcóolica também ajuda muito na prevenção da doença.
Da mesma maneira, perder peso e controlar outras doenças que agravam a Esteatose Hepática, como é o caso, por exemplo, do colesterol alto, diabetes e hipertensão, também contribui para o tratamento da doença.
Dessa forma, não existem remédios próprios para o tratamento da Esteatose Hepática. O que é realmente eficaz são essas medidas preventivas. Além do mais, o indivíduo também pode tomar a vacina contra a Hepatite B, para se prevenir contra o surgimento de mais problemas no fígado.
Agora que você já tem mais informações sobre a Esteatose Hepática, previna-se. Tenha uma alimentação balanceada, pratique atividade física, e evite o consumo de álcool. Dessa forma, você previne não só o acúmulo de gordura no fígado, como também várias outras doenças.